Maputo Inicia Semana com Protestos e Bloqueios de Vias

Protestos Marcam o Início da Semana na Capital Moçambicana
As ruas da cidade de Maputo e da província homônima amanheceram tensas nesta segunda-feira (24), com manifestações e bloqueios que afetaram a mobilidade dos cidadãos. Os protestos têm múltiplas causas, incluindo o alto custo de vida e as persistentes inundações que assolam algumas áreas há mais de dois anos.
Conflito em Malhazine e Transporte Paralisado em Magoanine
No bairro de Malhazine, os manifestantes entraram em confronto com a Unidade de Intervenção Rápida (UIR), resultando em feridos após o uso de balas reais pelas forças de segurança.
Já em Magoanine, o transporte semi-coletivo foi severamente afetado, causando transtornos a trabalhadores e estudantes. Com paragens lotadas e ausência de transportes, muitos tiveram que caminhar longas distâncias para seus destinos.
“O cenário era de caos, com pneus queimados e barricadas nas vias”, relatou um morador local.
Reivindicações dos Manifestantes
Os protestos tiveram forte participação de moradores que exigem soluções imediatas para os problemas enfrentados. Em Magoanine, os manifestantes clamam pela presença do Presidente do Município de Maputo, Rasaque Manhique, para intervir na remoção das águas estagnadas que comprometem a qualidade de vida na região.
“Estamos há meses convivendo com essas águas sujas. Precisamos de uma resposta urgente”, disse um dos manifestantes.
Como Contribuir
A população pode contribuir denunciando as condições precárias das áreas afetadas e cobrando soluções junto às autoridades municipais.
Mobilização da Comunidade
Moradores de várias áreas estão se organizando para continuar pressionando as autoridades. As redes sociais também têm sido utilizadas para expor a situação e mobilizar mais pessoas.
“A cidade não pode continuar assim. Estamos cansados de esperar por respostas que nunca chegam”, afirmou um líder comunitário.
Expectativas para os Próximos Dias
A situação permanece incerta, e novas manifestações podem ocorrer se as autoridades não responderem às exigências da população. Enquanto isso, a segurança segue reforçada nas áreas de maior tensão.
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